Os castelos são símbolos presentes de tempos passados.
Erigidos a granito pelo querer e força bruta do homem, estes monumentos assumiram no seu tempo posições estratégicas de defesa de regiões, territórios e cidades.
Dentro das suas muralhas ou ao redor das mesmas, floresceram vilas e cidades. Alguns de arquitectura tosca e rudimentar, mas outros como autênticas obras de engenharia e arquitectura militar.
Desde os mais discretos e elegantes até aos mais sólidos e consistentes, Portugal está semeado destes notáveis monumentos, repletos de História e de histórias, reais e lendárias. De norte a sul e de oeste a este, resistem ainda bons exemplos como verdadeiros e palpáveis pedaços da nossa nacionalidade, recordando os tempos de independência, expansão e defesa do território que é hoje o nosso Portugal. Alguns bem conservados e dinamizados pelas autarquias e associações, outros, porém, abandonados à sua sorte, padecendo as agruras do tempo e dos tempos, mas também da indiferença das entidades oficiais.
Esta importância e este testemunho destes nossos monumentos militares estão gravados na própria bandeira portuguesa com o simbolismo dos sete castelos.
Para além dos aspectos históricos ligados a estas construções, enquanto fortalezas militares, com origens que se perdem nas primeiras civilizações, os castelos sempre nos transmitiram os ecos desses longínquos tempos bem como das batalhas dentro e fora das suas torres e ameias. Muitas vezes palcos sangrentos de lutas senhoriais mas também de defesa de soberanias e identidades, de povos e nações.
Todo esse tempo, que decorre dos primeiros tempos do Condado Portucalense até à consolidação do país e depois todo o período da Idade Média até ao séc. XV, sempre exerceu em mim um fascínio especial, desde criança, desde que tomei contacto com os primeiros livros de História. Este fascínio era ainda alimentado pelos filmes e séries de TV, como o Robin Hood, a Flecha Negra, e na Banda Desenhada com Oliver (Robin dos Bosques) herói habitual da revista O FALCÃO e ainda as aventuras do PRÍNCIPE VALENTE, pela pena do mestre Hal Foster.
Como memória desta data, publicamos de seguida um conjunto de 16 imagens de outros tantos castelos, reproduções de um conjunto de cadernos escolares dos anos 70, editados pela Ambar, denominado “Colecção Castelos de Portugal”.
Esta colecção, muito bonita, para além das gravuras dos diferentes monumentos, representadas nas capas, apresenta nas contra-capas as histórias de cada castelo.
É uma colecção bem representativa dos castelos portugueses mas outros mais, igualmente belos e repletos de História, poderiam aqui ser lembrados, como o Castelo de Linhares da Beira, o Castelo de Celorico da Beira, o castelo de Trancoso, de Penela, do Lindoso, de Lamego, de Chaves, de Ansiães, de Belmonte, de Santarém, de Tomar, de Sesimbra, do Marvão, de Arraiolos, do Alandroal e muitos outros, incluindo os fortes de Valença e Almeida.
in Blog Santa Nostalgia
Castelo de Almourol - Século XII
Província - Ribatejo
Distrito - Santarém
Concelho - Vila Nova da Barquinha
Freguesia - Praia do Ribatejo
Entrada - 2,5 €
Encerramento - Segundas-Feiras
O Castelo de Almourol, no Ribatejo, localiza-se na Freguesia de Praia do Ribatejo, Concelho de Vila Nova da Barquinha, Distrito de Santarém, em Portugal, embora a sua localização seja frequentemente atribuída a Tancos, visto ser a vila de onde se vislumbra melhor.
Erguido num afloramento de granito a 18 m acima do nível das águas, numa pequena ilha de 310 m de comprimento por 75 m de largura, no médio curso do rio Tejo, um pouco abaixo da sua confluência com o rio Zêzere.
À época da Reconquista integrava a chamada Linha do Tejo, actual Região de Turismo dos Templários.
Constitui um dos exemplos mais representativos da arquitectura militar medieval, evocando simultaneamente os primórdios do Reino de Portugal e a Ordem dos Templários, associação que lhe reforça a aura de mistério e romantismo.
Com a extinção da Ordem do Templo. o castelo de Almourol, passa a integrar o património da Ordem de Cristo (que foi a sucessora em Portugal da Ordem dos Templários).
Castelo de Alter do Chão - Século XIII
Província - Alentejo
Distrito - Portalegre
Concelho - Alter do Chão
Freguesia - Alter do Chão
Entrada -
Encerramento - Segunda-Feira
No contexto da Reconquista cristã da Península Ibérica, esta região foi ocupada pelas forças de Portugal desde a segunda década do século século XIII: D. Afonso II (1211-1223) ordena o seu repovoamento em 1216. Sob o reinado de D. Sancho II (1223-1248), o castelo já é mencionado, na Carta de Povoamento dada a Alter do Chão pelo bispo da Guarda, Mestre D. Vicente Hispano (1232). Ainda visando incrementar o seu povoamento, o rei D. Afonso III (1248-1279) outorgou foral à povoação (1249), determinando reedificar o seu castelo.
A atual conformação do castelo remonta ao reinado de D. Pedro I (1357-1367), que determinou a sua reconstrução em 22 de Setembro de 1357, de acordo com a placa epigráfica de mármore sobre o portão principal.
O soberano reformou o Foral da vila em 1359.
A 23 de Junho de 1910, o Castelo de Alter do Chão foi classificado como Monumento Nacional, tendo mudado novamente de mãos, até que, por fim, viria a ser adquirido pela Fundação da Casa de Bragança, que o manteve em sua posse até aos nossos dias
Castelo de Beja - Entre o Século III e IV -Pax Julia
Província - Alentejo
Distrito - Beja
Concelho - Beja
Freguesia - Beja
Entrada -
Encerramento - Aberto todos os dias da semana excepto nos feriados 01/01, 01/05, 25/12
O castelo medieval
À época da Reconquista cristã da Península Ibérica, foi inicialmente conquistada pelas forças de D. Afonso Henriques (1112-1185) em 1159, para ser abandonada quatro meses mais tarde. Foi reconquistada de surpresa, por uma expedição de populares idos de Santarém, em princípio de Dezembro de 1162.
Nos anos que se seguiram, posteriormente à derrota daquele soberano no cerco de Badajoz (1169), o cavaleiro Gonçalo Mendes da Maia - o Lidador, já nonagenário, perdeu a vida na defesa das muralhas de Beja.
Trata-se de um castelo de cariz medieval, disposto em planta pentagonal, flanqueado por seis torres, incluindo a de Menagem.
A robusta Torre de Menagem, em estilo gótico, é considerada como um dos mais belos exemplos da arquitectura militar da Idade Média em Portugal. Elevando-se a quarenta metros de altura (a mais alta do país), é constituída por três pavimentos.
A torre apresenta balcões angulares sobre matacães, unidos por varandins defendidos por ameias piramidais. É rasgada por portas ogivais e janelas geminadas, em arco de ferradura. As salas em seu interior, ricamente decoradas, apresentam tectos em abóbada em cruzaria de ogivas.
Castelo de Estremoz - Século XII
Província - Alentejo
Distrito - Évora
Concelho - Estremoz
Freguesia - Santa Maria
Entrada -
Encerramento
Quando da Reconquista cristã da Península, teria sido conquistada na mesma época e pelas mesmas forças com que Geraldo Sem Pavor se assenhoreou da vizinha Évora (1165). Perdida a sua posse pouco depois, Estremoz só seria incorporada definitivamente aos domínios portugueses em meados do século XIII, sob o reinado de D. Sancho II (1223-1248), quando se teriam iniciado os trabalhos de reconstrução do castelo. Sob o reinado de D. Afonso III (1248-1279), visando incrementar o seu povoamento e defesa, este soberano outorgou foral à vila em 1258, determinando-lhe a reconstrução e reforço das defesas, bem como a construção da cerca da vila. Data deste momento, por volta de 1260, a construção da Torre de Menagem.
Os trabalhos de edificação das muralhas tiveram continuidade sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), monarca que fez erguer o Paço Real, junto ao castelo.
Aqui, no Paço, faleceu a Rainha Santa Isabel (4 de Julho de 1336), sendo o seu corpo mais tarde trasladado para o Convento de Santa Clara-a-Velha de Coimbra.
Ainda em vida, ela havia evitado, aqui em Estremoz, um iminente embate entre o seu filho D. Afonso IV e o rei Afonso XI de Castela.
Castelo de Estremoz, Portugal: Torre de Menagem (Torre das Três Coroas).
A Torre de Menagem estava concluída sob o reinado de D. Fernando de Portugal (1367-1383), por volta de 1370. À época da crise de 1383-1385, o alcaide-mor João Mendes de Vasconcelos, tomou partido por Castela. Foi intimado pela população a abandonar o castelo, que o entregou ao escudeiro Martim Pires em nome do Mestre de Avis. Em 1384, o Condestável D. Nuno Álvares Pereira aqui instalou o seu quartel-general, de onde as forças portuguesas sob seu comando partiriam para dar combate, e vencer, o exército castelhano na batalha dos Atoleiros.
Classificado como Monumento Nacional, no início do século XX, (Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910) recebeu intervenções que para além da fortaleza, requalificaram o antigo Paço Real, que agora funciona como pousada e criaram a Galeria de Desenho da Câmara de Estremoz.
Castelo de Guimarães - Século X ou anterior, O actual é fruto de reconstruções do século XIII e seguintes
Província - Minho
Distrito - Braga
Concelho - Guimarães
Freguesia - Oliveira do Castelo
Entrada - 2 €
Encerramento - Aberto todos os dias do ano no excepto Dia de Natal, Dia de Ano Novo, Domingo de Páscoa e 1.º de Maio
No século X a Condessa Mumadona Dias, após ter ficado viúva, manda construir na sua herdade de Vimaranes - hoje Guimarães - um Mosteiro. Os constantes ataques por parte dos mouros e normandos leva à necessidade de construir uma fortaleza para guarda e defesa dos monges e da comunidade cristã que viviam em seu redor.
Surge assim o primitivo Castelo de Guimarães.
No século XII, com a formação do Condado Portucalense, vêm viver para Guimarães o Conde D.Henrique e D.Teresa que mandam realizar grandes obras no Castelo de forma a ampliá-lo e torná-lo mais forte. Diz a tradição que teria sido no interior do Castelo que os condes fixaram residência e provavelmente aí teria nascido D. Afonso Henriques. Entre os séculos XIII e XV vários reis irão contribuir com obras de melhoramento e restauro do Castelo.
Ligado a façanhas heróicas do período da fundação da nacionalidade como a Batalha de S.Mamede em 1128, razão porque é conhecido por Castelo da Fundação ou de S. Mamede, serviu ainda ao longo da sua história de palco a vários conflitos reais. Perdida que foi a sua função defensiva, o Castelo entra num processo de abandono e degradação progressiva até ao século XX, altura em que é declarado Monumento Nacional e são efectuadas obras de restauro.
Arquitectura militar, românica, gótica. Castelo roqueiro de planta pentagonal
Castelo de Lanhoso - Século X e XI. Castelo Medieval estilo Românico e Gótico
Província - Minho
Distrito - Braga
Concelho - Póvoa de Lanhoso
Freguesia - Póvoa de Lanhoso
Entrada - 2 €
Horário - Aberto todos os dias do ano no excepto Dia de Natal, Ano Novo, Domingo de Páscoa e 1.º de Maio
Após a invasão romana da Península Ibérica, vizinho da estrada que ligava Bracara Augusta (actual Braga), Aquae Flaviae (hoje Chaves) e Astorga pelo sul do rio Cávado, aqui foi erguida uma torre militar.
Erguido no topo do Monte do Pilar - o maior monólito granítico do país -, isolado na divisa dos vales dos rios Ave e Cávado, dentro dos seus muros foi erguido um santuário seiscentista, utilizando a própria pedra das antigas muralhas. A meia encosta, no seu acesso, podem ser apreciados os vestígios de um antigo castro romanizado.
Na cota máxima de 385 metros acima do nível do mar, o castelo apresenta planta hexagonal irregular, em estilo românico e gótico, rasgando-se nos seus muros a Sul, junto à Torre de Menagem, o portão de entrada, em arco quebrado, flanqueado por dois torreões de planta quadrangular, ameados.
A muralha é percorrida por adarve protegido por um parapeito encimado por ameias piramidais, algumas das quais apresentam aberturas com troneiras.
Na cota mais elevada do terreno, a Leste, destaca-se a Torre de Menagem, com planta no formato quadrangular, erguida a partir dos primitivos alicerces romanos (três torreões equidistantes). As suas paredes, que se elevam a cerca de dez metros de altura, ultrapassam um metro de espessura. Uma escada de pedra provê a comunicação entre a porta da torre em arco quebrado, rasgada a três metros do solo, e a praça de armas, com uma área quadrangular de aproximadamente 500 metros quadrados, onde se erguiam a moradia do alcaide e demais dependências, inclusive a cisterna.
Externamente, o conjunto é defendido por uma barbacã de planta aproximadamente elíptica, na qual se rasga, a norte, o portão de entrada, acedido por uma escadaria entalhada na rocha e flanqueado por um cubelo ameado. Um segundo cubelo ergue-se a leste.
O castelo foi classificado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de Junho de 1910, publicado no DG nº 136 de 23 de Junho de 1910.
Castelo de Leiria - Século XII, Castelo Medieval, estilo Românico e Gótico
Província - Beira Litoral
Distrito - Leiria
Concelho - Leiria
Freguesia -
Entrada - 2 €
Horário - Visitas Guiadas - De Terça-Feira a Sábado
excepto Dia de Natal e Ano Novo, Domingo de Páscoa e 1.º de Maio
Castelo medieval, artística e arquitetonicamente representativo das diversas fases de construção e reconstrução desde a sua fundação até ao século XX.
Estruturas que compõem o conjunto arquitetónico: Palácio Real quatrocentista, Torre de Menagem, Igreja de Stª Maria da Pena, espaço da antiga Colegiada, celeiros medievais e muralhas exteriores.
Conquistado aos mouros por D. Afonso Henriques, em 1135, o Castelo viria a ser reconquistado pelos muçulmanos, cinco anos depois, voltando para a mão dos cristãos, novamente, em 1142. Mas as lutas pela sua posse estavam longe de terminar tendo sofrido novo ataque islâmico. Devido a tantas lutas, D. Sancho I resolve reedificá-lo, corria o ano de 1190.
Em 1325 D. Dinis manda edificar a Torre de Menagem, que após algumas reformulações é agora um núcleo museológico.
Castelo de Leiria classificadas como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910.
Castelo de Óbidos - Século XII e XIII Cerca Velha; Século XIV Ampliação e Torre de Menagem, Castelo Medieval, estilo Românico, Gótico, Manuelino e Barroco
Província - Beira Litoral
Distrito - Leiria
Concelho - Óbidos
Freguesia - Santa Maria
Entrada - 2 €
Horário - Visitas Guiadas - De Terça-Feira a Sábado
excepto Dia de Natal, Ano Novo, Domingo de Páscoa e 1.º de Maio
Um verdadeiro símbolo histórico de Portugal, o Castelo de Óbidos está completamente restaurado nos dias de hoje, sendo este um dos mais belos castelos em actividade.
O Castelo de Óbidos encontra-se sobre um modesto penhasco à beira de um extenso areal, que ainda recentemente as águas do mar acabaram por cobrir. Óbidos pode hoje orgulhar-se do interesse que muitos portugueses e turistas mostram ter pelo Castelo de Óbidos.
O Castelo de Óbidos está localizado no distrito de Leiria, numa vila que detém o mesmo nome, a vila de Óbidos, pertencente à freguesia de Santa Maria.
Formando um quadrado, com cerca de 30 metros de lado, a muralha casteleira reforçada de torreões cilíndricos nas faces setentrional e austral, bem como nos vértices de noroeste e sudoeste, e de torres quadrangulares nos de nordeste e sueste, este cerca um terreiro no qual se erguia o Paço do Alcaide, cujas ruínas deram uma nova vida. Foi trabalhado um projecto há poucos anos que continha a intenção de restaurar o Castelo. Tendo sido aplicada esta restauração, por intermédio da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais.
Uma torre bastante robusta, adoçada a face ocidental da muralha, integra-se no conjunto casteleiro. A face oriental da muralha constitui, por melhor dizer, a parte nuclear daquela que envolve o castelo e a vila, e que se prolonga por ambos os lados em direcção a sul. Este que vai dar origem a um fecho em ponta, tendo percorrido cerca de meio quilómetro, da chamada Torre do Facho, criando assim a forma de um triângulo isóscele.
No seu conjunto actual, o Castelo de Óbidos, representa a fase final de uma série construtiva que é possível acompanhar de perto.
Castelo de Penedono ou do Magriço - Século X - Fortificação defensiva e residência senhorial
Província - Beira Alta
Distrito - Viseu
Concelho - Penedono
Freguesia - Penedono
Visitas - Embora não haja muito a ver no interior deste pequeno castelo, além da magnífica paisagem que se descortina do alto de seus muros, caso o mesmo se encontre fechado, a chave encontra-se na pequena loja vizinha ao pelourinho
Na cota de 930 metros acima do nível do mar, nada sabemos de suas primitivas configurações. O atual castelo, de pequenas dimensões (com perímetro externo de cerca de 70 metros), data do final do século XIV, (quando D. Fernando (1367-1383) incluiu a povoação no termo de Trancoso).com complementos datando da passagem do século XV para o XVI.
Com a função de Solar, apresenta planta hexagonal irregular, com os panos laterais de muralhas ressaltados e protegidos por ameias piramidais. Em pedra de granito e xisto, no setor noroeste, a muralha é reforçada por um cubelo defensivo. Dois outros robustos torreões prismáticos, com contrafortes e mísulas, são coroados por ameias piramidais. No sector sudoeste da muralha destacam-se dois torreões esguios, coroados de ameias piramidais reentrantes, ladeando e protegendo a porta principal do castelo, encimada por um arco pleno que une ambos os torreões defensivos. Por esta acede-se a praça de armas, de pequenas dimensões. Nas suas paredes, observam-se os vestígios das bases do travejamento de madeira dos pisos residenciais, sendo as paredes rasgadas por janelas quadradas ladeadas por bancos de pedra. Num dos ângulos da praças de armas, sob a torre de menagem, inscreve-se a cisterna, de secção poligonal, recoberta por abóbada em cruzaria de ogivas.
O conjunto é completado por uma pequena barbacã, cuja cortina é rasgada por uma porta em arco ogival e pelo adarve.
Data de 960 o primeiro documento conhecido, onde o nome de Penedono é referido na forma Pena de Dono, o que quer dizer, segundo a opinião mais comummente aceite, Penha ou Castelo de Dono, sendo Dono um nome pessoal, vulgar no século X.
Classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910.
Castelo de Pombal - Século XII - Castelo Medieval
Província - Beira Litoral
Distrito - Leiria
Concelho - Pombal
Freguesia - Pombal
Entrada -
O horário de funcionamento do Castelo será:
-- Inverno 10h00-13h00 14h00-17h00
-- Verão 10h00-13h00 14h00-19h00
Embora a data precisa de construção do castelo seja desconhecida, os estudiosos admitem que terá ocorrido juntamente com outros, à época da Reconquista Cristã, no século XII, durante o reinado de D. Afonso Henriques (1112-1185), num período entre 1159, data do Foral da Redinha - que compreende cláusula de pagar-se o aforamento como o das terras de Pombal ("per forum terrae palumbarii") -, e 1171 ("era de 1209"), conforme inscrição epigráfica dessa data em Almourol, que refere a construção de uma série de castelos, entre os quais o de Pombal, por Gualdim Pais, (filho de Paio Ramires) então Mestre da Ordem dos Templários em Portugal. Efetivamente o Castelo de Pombal obedece às mesmas linhas arquitetônicas características dos templários, presentes não só no de Almourol, mas ainda nos de Idanha, Monsanto, Tomar e Zêzere, seus contemporâneos. A função deste conjunto era a de prover a defesa e o povoamento destas terras, ao sul do rio Mondego, confiadas à Ordem. O próprio Gualdim Pais outorgou Carta de Foral a Pombal, em 1174, povoação que se desenvolveu na encosta Sul do morro do castelo, onde se encontravam o portão principal e as igrejas de Santa Maria do Castelo e de São Pedro, esta última hoje demolida.
O castelo apresenta planta escudiforme, semelhante à alcáçova do Castelo de Tomar, com uma área construída de cerca de 300 m². As suas muralhas ameadas e percorridas por adarve, eram reforçadas originalmente por dez cubelos quadrangulares, protegidas por barbacã, da qual restam vestígios junto às duas portas, e por uma cintura exterior de muralhas.
Na praça de armas destaca-se, descentrada a sul, a torre de menagem, com planta quadrangular, apoiada em uma base tronco-cónica e em dois gigantes adossados em cunha. Ainda no recinto da praça de armas, identificam-se os vestígios da primitiva igreja românica de São Miguel.
A oeste do conjunto, ergue-se a alcáçova manuelina, destacando-se os brasões de armas reais e uma janela geminada.
Fora dos muros, pelo lado sul, situam-se as ruínas da antiga matriz de Pombal, a Igreja de Santa Maria do Castelo.
Classificado como MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910 / ZEP / Zona "non aedificandi", Portaria, DG, 2.ª série, n.º 12 de 15 janeiro 1947
A intervenção do poder público só se fez sentir, entretanto, na década de 1940, quando foram promovidas obras de consolidação e restauro parcial, a cargo da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN).
Castelo de Santa Maria da Feira - Anterior ao Século XI - Castelo Medieval
Província - Beira Litoral
Distrito - Aveiro
Concelho - Santa Maria da Feira
Freguesia - Santa Maria da Feira
Entrada - Adulto: €3. Grátis até aos 5 anos. Dos 6 aos 15 anos: €1. Reformados e pensionistas: €1.50. Família (casal c/ mínimo de 2 filhos entre os 6 e os 15 anos): €2 cada adulto e €1 cada filho
Horário de funcionamento do Castelo:
Terça a sexta das 09h30 às 12h30 e das 13h30 às 18h00 (horário de Verão).;Terça a sexta das 09h30 às 12h30 e das 13h00 às 17h00 (horário de Inverno).;Sábado e domingo das 10h00 às 12h30 e das 13h30 às 18h30 (horário de Verão).;Sábado e domingo das 09h30 às 12h30 e das 13h00 às 17h30 (horário de Inverno)..
O castelo foi classificado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de Junho de 1910 publicado pelo DG nº 136, de 23 de Junho de 1910.
O castelo de Santa Maria da Feira é um dos mais notáveis monumentos portugueses quanto à forma como espelha a diversidade de recursos defensivos utilizados entre os séc. XI e XVI e que o torna peça única da arquitectura militar portuguesa.
Quando em meados do séc. IX Afonso III de Leão criou a região administrativa e militar a que deu o nome de Terra de Santa Maria, a sua chefia foi entregue a uma fortaleza militar ali existente, a Cívitas Sanctae Mariae.
Durante muitos anos esta fortaleza funcionou como base avançada das tropas da reconquista cristã e como sentinela contra as invasões árabes vindas do sul.
Por duas vezes, no ano 1000, Almansor – o lendário guerreiro árabe – conquistou o Castelo e arrasou a povoação anexa. E por duas vezes, também, os guerreiros e habitantes cristãos reconquistaram a fortaleza, reconstruíram a povoação e lhe mantiveram o nome de Civitas Sancta Mariae.
Isto atesta bem a coragem e a firmeza das convicções religiosas daquelas gentes.
O conjunto apresenta planta oval irregular, orientada no sentido norte-sul, em estilo gótico, tendo incorporado elementos de outros estilos ao longo dos séculos.
Com muralhas em alvenaria e cantaria de pedra, do período inicial, a Torre de Menagem domina a alcáçova; do final do século XV, datam as adaptações às demandas da pirobalística. Em seu interior, na ampla praça de armas, encontram-se ainda os vestígios do antigo palácio seiscentista.
A porta da barbacã, coroada pelo brasão dos Pereiras é protegida por duas torres quadrangulares adossadas: a sudoeste, a Torre da Casamata, atrás da qual se encontra um recinto quadrangular e abobadado onde se alojavam os soldados e que servia como bateria com troneiras nos muros exteriores; no lado oposto a Torre do Poço, protegendo uma nascente de água, à qual se acede descendo uma escada em caracol.
Pela porta da barbacã acedem-se, sucessivamente, a porta da Vila e a praça de armas, na qual se localiza a Torre de Menagem. Esta torre-alcáçova, ergue-se em três pavimentos: no inferior, a cisterna; no segundo o salão nobre, destacando-se três lareiras, um fogão e quatro janelas, três delas com conversadeiras; no terceiro a área residencial íntima.
A seguir à Torre de Menagem, rematada com coruchéus cónicos, o visitante encontra a tenalha, precedida pelo chamado pátio da traição (onde se abre a respectiva porta). Em lado oposto à tenalha, adossada à muralha da cerca erguem-se a capela, de planta hexagonal, sob a invocação de Nossa Senhora da Encarnação, e a Casa da Capelania, em estilo barroco.
Castelo da Lousã - Século XI - Castelo Medieval
Província - Beira Litoral
Distrito - Coimbra
Concelho - Lousã
Freguesia - Lousã
NB - Classificado como Monumento Nacional, é no entanto um dos castelos menos divulgados e quiçá menos visitados do nosso país, talvez por estar encerrado e só ser possível conhecê-lo por dentro mediante pedido à Câmara Municipal
O Castelo da Lousã, também referido como Castelo de Arouce, localiza-se a cerca de dois quilômetros da freguesia, vila e concelho de Lousã, no distrito de Coimbra, em Portugal.
Em posição dominante no alto de um estreito contraforte da serra da Lousã, na margem direita do rio Arouce. e pertence a uma das primeiras linhas defensivas criadas para controlar os acessos meridionais a Coimbra, na segunda metade do século XI.
Encontra-se classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910
O Castelo de pequenas dimensões, apresenta planta no formato hexagonal irregular, nos estilos românico e gótico.
As muralhas, em alvenaria de xisto, são reforçadas por três cubelos (um a Sudoeste, e dois, menores a Oeste. Outros dois, semi-cilíndricos, flanqueiam o portão de entrada, a sudeste. Atravessando-se este, abre-se uma praça de armas com cerca 130 m². O topo das muralhas é percorrido por um adarve, defendido por merlões chanfrados.
Adossada à muralha, pelo lado norte, ergue-se a Torre de Menagem, com planta quadrangular, ameada. Nela se rasga uma porta em arco ogival, ao nível do adarve, com seteiras pelo lado oposto, e mais duas portas no pavimento superior, em cada uma das fachadas. É encimada por merlões chanfrados.
Castelo de Porto de Mós também conhecido como Castelo de D. Fuas Roupinho - Século XII - Castelo Medieval construído sobre fortaleza mourisca no século IX,. A forma actual data do Séc XIII
Província - Beira Litoral
Distrito - Leiria
Concelho - Porto de Mós
Freguesia - Porto de Mós (São João Baptista e S. Pedro)
Entrada - 1,51 €. Descontos para jovens (até aos 25 anos), idosos (mais de 65 anos) e Escolas
Encerramento às Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio e Dia de Natal
Horário: Maio a Setembro, das 10h às 12h30 e das 14h às 18h
Outubro a Abril, das 10h às 12h30 e das 14h às 17h30
O castelo-solar de Porto de Mós apresenta planta pentagonal irregular, em estilo gótico e renascentista. Os seus panos de muralhas são reforçados, nos ângulos, por cinco torres. As duas, pelo lado sul, são encimadas por coruchéus piramidais verdes, estando as três restantes danificadas. Os parapeitos das torres e cortinas são reforçados por uma série de mísulas, outrora rematadas por ameias. A fachada sul apresenta uma combinação de elementos arquitectónicos do gótico quatrocentista. Duas torres com janelas flanqueiam-na, dispondo-se no espaço entre ambas uma varanda dupla com abóbadas de aresta, composta por arcos conopiais misulados, interrompida ao centro por um contraforte saliente.
Vários elementos escultóricos enriquecem esta área e dependências palacianas anexas. No piso térreo rasga-se um amplo portal. Intramuros, observa-se um átrio arruinado que era formado por um pórtico com colunas e pilastras renascentistas, tendo ao centro os muros facetados da cisterna. Portas e janelas rectangulares e ogivais, bem assim como outros elementos construtivos e decorativos, revelam a coexistência de estilos, bem como similaridades com o Paço de Ourém.
Castelo classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910.
A intervenção do poder público só se fez sentir a partir da década de 1960, por iniciativa da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN).
Uma nova campanha de intervenção e restauro teve lugar a partir de 2001.
Castelo de São Jorge - Século XII . Mas a fortificação muito anterior aos romanos
Província - Estremadura
Distrito - Lisboa
Concelho - Lisboa
Freguesia - Santa Maria Maior do Castelo
Entrada -
Encerramento às Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio e Dia de Natal
Horário: Última entrada 30 minutos antes da hora de encerramento. De 1 Novembro a 28 de Fevereiro, 09:00 - 18:00 (fecha nos dias 24, 25 e 31 de Dezembro, e 1 de Janeiro). De 1 de Março a 31 de Outubro, 09:00 - 21:00 (fecha no 1º de Maio). Camera Obscura (sujeito às condições meteorológicas), 10:00 - 17:00.
Preço: Bilhete normal - 8,50€. Estudantes com menos de 25 anos, pessoas com deficiência e maiores de 65 anos - 5€. Bilhete família (2 adultos, 2 crianças menores de 18 anos) - 20€. Grátis para crianças com menos de 10 anos, residentes do Concelho de Lisboa (necessário Cartão de Cidadão e digitação do PIN da morada), e outros.
O castelo defende a antiga cidadela islâmica, o Alcazar, abrindo-se nos seus muros com ameias doze portões, sete dos quais para o lado da freguesia da Santa Cruz do Castelo. Para o exterior, um pano de muralha dá acesso a uma torre barbacã. Dezoito torres dão sustentação e reforço aos muros. Pelo Portão Sul, através da Rua de Santa Cruz do Castelo, acede-se à Praça de Armas.
O Castelo de São Jorge é um dos monumentos mais emblemáticos de Lisboa, cujo nome deriva do santo dos cavaleiros e cruzadas. Está no topo de uma das colinas da cidade, com uma das melhores vistas para o Tejo e Lisboa.
Quando Lisboa se chamava Olisipo e as legiões Romanas conquistaram a Hispânia, já a colina era um ponto estratégico militar. Mais tarde vieram os Suevos e Visigodos, até que no século VIII os muçulmanos ocuparam a cidade, passando esta a chamar-se Al-Ushbuna (ou Lissabona). No seu período islâmico, a muralha foi estrategicamente aumentada e fortificada (ganhando o nome de “Cerca Moura”).
Durante a Reconquista Cristã na Península, a cidade passou para as mãos dos Almorávidas, também muçulmanos. Foi apenas em 1147 que D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, astutamente conseguindo o auxílio de muitos Cruzados a caminho do Médio Oriente, iniciou o famoso Cerco de Lisboa, operação que durou três meses.
O castelo conta com aproximadamente 6.000 metros quadrados, onde se encontram pátios, guaritas, fossos, torres, e a fabulosa vista para a cidade, onde estão os canhões de ferro.
Castelo do Sabugal ou Castelo das Cinco Quinas - Castelo Medieval Século XII . Fortificação muito anterior aos romanos
Província - Beira Alta
Distrito - Guarda
Concelho - Sabugal
Freguesia - Sabugal
Entrada -
Encerramento às Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio e Dia de Natal
Horário: Última entrada 30 minutos antes da hora de encerramento. De 1 Novembro a 28 de Fevereiro, 09:00 - 18:00 (fecha nos dias 24, 25 e 31 de Dezembro, e 1 de Janeiro). De 1 de Março a 31 de Outubro, 09:00 - 21:00 (fecha no 1º de Maio). Camara Obscura (sujeito às condições meteorológicas), 10:00 - 17:00.
Castelo do Sabugal - Séc. XVI - Duarte de Armas "Livro das Fortalezas"
O Castelo do Sabugal, também referido como Castelo das Cinco Quinas devido ao formato incomum de sua torre de menagem, localiza-se na freguesia, cidade e concelho do Sabugal, no distrito da Guarda, em Portugal.
O Castelo do Sabugal é uma robusta fortaleza construída construída nos séculos XIII e XIV
A Torre de Menagem é de invulgar altura, elegância e formato - A Torre das Cinco Quinas - é inesquecível.
Castelo assente numa colina fronteira ao Rio Côa.
Castelo de Silves - Castelo Medieval Islâmico Século VIII .
Província - Algarve
Distrito - Faro
Concelho - Silves
Freguesia - Silves
Entrada -
Horário:
Aberto todos os dias (excepto Dia de Natal e Dia de Ano Novo)
01.Abril a 31.Maio: 9h00-20h00
01.Junho a 31.Agosto: 9h00-22h00
01.Setembro a 30.Outubro: 9h00-20h00
31.Outubro a 24.Março: 9h00-17h30
última entrada: 30 minutos antes da hora de fecho
Encerramento às Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio e Dia de Natal
Classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910.
Nas décadas de 1930 e de 1940, foram promovidas intervenções de consolidação e restauro, a cargo da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), desobstruindo-se troços de muralhas e refazendo-se algumas torres, ameaçadas de ruína.
O Castelo ocupa uma área de cerca de 12.000 m², constituindo-se em um típico exemplar da arquitectura militar islâmica, erguido com o emprego de taipa, revestida com grés (arenito), material abundante na região e que lhe confere uma tonalidade avermelhada.
A área urbana desenvolve-se pelas encostas nascente, sul e poente. As habitações definiam ruas íngremes e irregulares que se estendiam até ao rio Arade. Foi construído na extremidade nascente do topo de um cerro com 56 m de cota máxima, junto à margem direita deste rio, onde o casario era entrecortado por ruas íngremes e irregulares. Nos lados norte e levante da elevação referida, as encostas, muito inclinadas, proporcionavam boas condições naturais de defesa. O Castelo apresenta uma muralha com planta de forma poligonal irregular, composta por 4 torreões e 7 quadrelas, com ameias, ligados por uma cortina de muralhas com adarve, rematadas por ameias com seteiras, ocupando uma área plana.[1]
A fortificação islâmica ordenava dois grandes espaços:
a alcáçova, em posição dominante na cota mais alta do terreno, com muralhas ameadas, percorridas no topo por adarve, reforçadas onze torres de planta quadrangular, duas das quais albarrãs, comunicando-se com as duas por uma passagem elevada em arco; e
a almedina, ligada à alcáçova através de uma porta protegida por duas poderosas torres. A sua muralha envolve a povoação, sendo rasgada por três portas, das quais apenas a Porta de Loulé nos chegou. Esta porta apresenta um passadiço duplo, com arcos de volta perfeita, protegido por uma torre albarrã. Acredita-se que a sua estrutura inferior seria em cotovelo. Esta torre tem no seu interior duas salas e anexos onde, durante séculos, esteve instalada a Câmara Municipal e, desde 1983, os serviços da Biblioteca Municipal. É acedida por uma escada exterior, construída posteriormente, e pelos dois passadiços originais, no topo. Junto a ela foram encontrados os vestígios do chamado "Palácio das Varandas", durante trabalhos arqueológicos de escavação de sondagem, coordenados por Rosa Varela Gomes.
Quatro das torres, modificadas quando dos trabalhos de reconstrução promovidos no século XIV ou XV, apresentam portas em estilo gótico, salas abobadadas e pedras com as marcas dos pedreiros que as levantaram.
Na alcáçova destacam-se ainda, as cisternas:
a principal, de dimensões monumentais, com abóbada apoiada por cinco arcos de volta inteira assentes em colunas quadradas. Segundo a tradição, a sua capacidade era suficiente para abastecer a povoação durante todo um ano; e
a Cisterna dos Cães, com cerca de 70 metros de profundidade, ao que se crê, aproveitamento um antigo poço de exploração de cobre da época romana.